Wednesday, January 24, 2007

A freguesia de Arada

HISTÓRIA E PATRIMÓNIO

A freguesia de Arada é plana e situa-se na Beira Litoral, estendendo-se desde as águas do mar, a poente, até aos limites das freguesias de Espargo e Travanca (Feira), a nascente. Pelo Norte confronta com Maceda, nos lugares das Pedras de Cima e Pedras de Baixo, cuja divisão natural é o rio Lourido. Seguindo uma linha recta, a freguesia passa pelo campo de aviação (Maceda), indo de encontro às águas do mar, a uns 200 metros a Sul da praia de S. Pedro de Maceda. Ainda a sul, ao passar por Alcapedrinha, o rio Cáster encarrega-se de a delimitar com Travanca e com uma parte do lugar do Sobral, da freguesia de S. João de Ovar, depois, seguindo em linha recta, a divisória passa pelo lugar da Pardala (Ovar), seguindo o aceiro 4 até ao mar. Arada mergulha as suas origens na alta Idade Média, possivelmente mesmo antes da fundação da Nacionalidade Portuguesa. Documentos do princípio do século XIII levam-nos a pensar que Arada já existia como terra povoada, muito antes do seu povoamento oficial no reinado de D.Afonso II. Em 1708 integrava o termo da Vila da Feira. O seu Padroeiro é S. Martinho, venerado na Igreja Matriz, que terá sido edificada na primeira metade do século XVIII. Abrange uma área de 16,11 quilómetros quadrados, tendo cerca de 3500 habitantes residentes ( dos quais cerca de 750 são menores), 1200 edifícios, e 2471 eleitores inscritos. Na área da economia, Arada apresentava-se com um acento marcadamente agrícola. Hoje, a agricultura é essencialmente de subsistência, existindo, no entanto, alguns agricultores de milho, batata, feijão, hortaliças. As primeiras expressões industriais surgidas em Arada concretizaram-se na pirotecnia e na tanoaria. Mais tarde, a serração de madeiras, fábricas de papel, fabrico de blocos de cimento, manilhas e materiais de construção, oficinas mecânicas, serralharias, oficinas de reparação e venda de motociclos e velocípedes, confecções têxteis, fábricas de calçado, carpintarias, fabrico de mobiliário metálico, padarias, restaurantes e várias unidades de café, minimercados e toda uma variedade de comércio desde vestuário a alimentação. A grande unidade industrial da última década sediada nesta freguesia, é a Toyota, pertencente ao Industrial Salvador Caetano, que inicialmente se destinava à montagem de automóveis ligeiros e que hoje se dedica a vários outros veículos de transporte e de mercadorias, e que emprega umas largas centenas de operários. Da mesma unidade fabril faz parte o Centro de Formação Salvador Caetano. De referir também o mercado local, com várias lojas de comércio, padaria, talho, gabinete de contabilidade, café e mais recentemente o Posto de Correios, transferido das Instalações da Junta de Freguesia onde estava sediado desde 1990, agora a funcionar na papelaria local. Para além das lojas, existe o mercadinho que se realiza aos domingos de manhã, onde os agricultores locais aproveitam para vender os seus produtos agrícolas e outros.

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